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Cabelos brancos cortados ao estilo moicano, bermuda, camiseta regata, havaianas no pé e uma insólita coleira no pescoço.  Ao falar bom dia, ele responde com um au, au. Cachorrão, como é conhecido, é um dos mais emblemáticos guia turístico e morador de Fernando de Noronha. Leva a vida "boa para cachorro" mostrando as belezas da ilha e da praia do Sancho, considerada a mais bonita do mundo. Se por um lado o exotismo impera, do outro conhecemos o Manoel Galdino Alves, seu nome de batismo e o que está no B.O como gosta de frisar.  Desde que chegou a ilha há 28 anos, habita uma casa que era uma antiga ruína na Praia do Cachorro com a mulher, dois filhos, cachorros, gatos e galos. Lá, resolveu fazer uma cozinha e uma reforma geral e foi aí que começaram os problemas com a administração. Sendo um imóvel tombado,  haveria uma série de restrições de materiais a ser usados. Enquanto os órgãos fiscalizadores discutiam, ele optou por vidro, telhas comuns e um verde musgo para pinta...

Ok. Já sei que quem vai para a Noronha, não quer exatamente fazer um tour gastrônomico. E também não venha com o argumento que o preço é caro pois estamos em uma ilha e tudo vem do continente. Peixe vem do mar e estávamos rodeados por ele. Então não se justifica cobrar um peixe assado na folha de bananeira R$ 150,00 servido com arroz e salada na beira da praia. E nem vamos falar das bebidas. Além da cerveja tabelada a R$ 10,00, a caipirinha vai de R$ 25,00 a R$50,00 e para cair para trás um Bloody Mary na Pousada do Zé Maria custava nada menos do R$ 69, 90. Isso mesmo! Suco de tomate a preço de dose de uísque 12 anos. Então não tem muito escapatória. Tem aqueles truquinhos básicos de comprar água e biscoitos no supermercado e evitar ao máximo o frigobar da pousada. Pode-se apelar para uma tapioca, mas o valor é R$ 25,00 em média. Vale ressaltar que paga-se muito, mas na média come-se razoavelmente bem. E reserva, reserva, reserva... o jantar é cedo. Por volta das 20h. A vida noturna a...

O momento do pôr do sol em Noronha é mágico e uma parada obrigatória. Todas as praias do chamado mar de dentro podem ser um point para este momento, mas algumas delas tem um bar e a infra-estrutura ajuda a tornar o fim de tarde mais agradável. Nem preciso dizer que é necessário reservar. Aliás, tudo em Noronha tem que ser pré-agendado, senão corre-se o risco de ficar de fora. Apesar do jeitão roots, o "deixa a vida me levar" típico dos cariocas não funciona por lá. Organize sua estada incluindo passeios, restaurantes e happy hour com antecedência para evitar stress e curtir melhor. Não esqueça dos repelentes. Essa é a hora preferida dos mosquitos atacarem. Depois destes avisos, comece com: 1. Bar do Meio Lounge De longe, o mais bem estruturado. Tem camões, almofadas e mesas espalhadas entre as praias do Meio e da Conceição. Música de melhor qualidade. Vale ressaltar que todo a trilha sonora de Noronha é ótima. Onde quer que a gente foi, era ou música ao vivo ou lounge, lon...

Ir a Noronha e não mergulhar é como ir a Roma e não ver o Papa. Tem opções para todos os gostos e não para todos bolsos pois também é um lazer caro. Levar seu próprio equipamento como um snorkel e máscara não faz economizar muito. E evidentemente, a cartilha de regras é extensa. Tudo em nome da preservação. Comparando aos lugares de mergulho espalhados por esse mundão de meu Deus, Noronha ganha por sua fauna repleta de tartarugas, peixes de várias espécies e os famosos tubarões. Em termos de flora, não há muita vegetação marítima e tão pouco corais. Sendo uma ilha vulcânica, as formações rochosas são exuberantes. Vamos as que experimentamos: 1. Praia do Sueste De longe a melhor opção entre facilidade e quantidade. É necessário ter pago a taxa do Parque Nacional para entrar. Lá, se pode alugar o conjunto completo de mergulho + chave do armário por R$ 21, 00. O uso do colete é obrigatório e você até pode mergulhar sozinho, mas pagando o guia (R$ 60,00 individual, R$ 40,00 com grupo)...