Quem está longe das manifestações que tomam conta do País e aproveita o calor da cidade de Roma, deve agendar uma visita ao Palácio Pamphilj, sede da Embaixada do Brasil. Lá, na Galeria Cortona, o artista Ernesto Neto montou a exposição “Olhando o Céu”.
A obra faz parte da programação do Festival de Cultura e Arte Brasileira na Itália, realizado há três anos pela Casa Fiat de Cultura que já expôs os trabalhos dos irmãos Campana, “Brazilian Baroque - Privato Romano Interno” e de Vik Muniz, “Matrici italiane”.
Com curadoria de Emanuela Nobile Mino, a intervenção de Neto é uma oportunidade para apreciar o afresco do pintor italiano Pietro da Cortona que retrata as histórias de Enéas, mítico fundador de Roma e decora toda a abóboda do ambiente barroco.
"A instalação é convite para desviar a habitual trajetória horizontal da visão e a levantar o olhar para se abrir e captar a sinergia que a obra cria com o ambiente em seu redor, sublimando, assim, o virtuosismo da perspectiva da pintura do século XVII, um entre os melhores exemplos da arte do tromp l’oeil”, explica a curadora.
Deitado em um dos 11 carrinhos, que na verdade, são esculturas orgânicas móveis na forma de veículos em madeira natural e tecido, o visitante pode se deslocar livremente no espaço da galeria. Com o auxílio de binóculos, se vê os detalhes de cada um dos desenhos.
A mostra pode ser vista até sábado, às 6 da tarde, na Piazza Navona 14, em Roma com entrada gratuita.
Visitar cemitérios faz parte de alguns roteiros turísticos como o Pere Lachaise em Paris que tem túmulos de pessoas famosas como Honoré de Balzac, Maria Callas, Frédéric Chopin, Eugène Delacroix, Molière, Yves Montand, Jim Morrison e Edith Piaf. Agora imagina um com mais de 5.000 tumbas datadas dos Séculos XIII ao VII a.C? Claro que não sabemos quem foi enterrado por lá, mas é uma passeio pelo pré-história visitar a Necrópole Rochosa de Pantalica. O nome deriva do grego πάνταλίθος = lugar das pedras ou do árabe buntarigah = lugar das cavernas, mostrando mais uma vez as influências na Sicília. Pantalica está localizada em um platô envolto por cânions formado pelos rios Anapo e Calcinara. Chegando lá dá para escolher duas trilhas distintas: uma mais longa e outra um pouco mais acessível. Pela Vale Anapo, a trilha tem cerca de 10km na antiga rota entre Siracusa e Vizzini. A outra é ser feita pela Sella di Filiporto, começando da região de Ferla ou, pelo outro lado, em Sortino, que lev
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