Há cerca de dois anos, escrevi aqui sobre o restaurante Tano, passamil l'olio, onde havia passado momentos inesquecíveis comendo como os deuses. Tento apenas duas noites aqui em Milão, nesta passagem curta pela Itália, reservei uma noite lá. Os amigos dos meu marido fizeram cara feia e apenas um casal, Luca e Roberta, e outro amigo, Michele, acabaram aceitando o convite mesmo com toda a propaganda que eu tinha feito. Acho que eles estavam prevendo que não seria igual ou, talvez, como vivem aqui, podem ter achado que eu estava exagerado no predicados do restaurante. Pois bem. Chegando lá e perguntando pelos simpático chef Tano Simonato fiquei sabendo que ele estava em Moscou para um evento. As duas atendentes notaram minha frustação e tentaram me ajudar, mas não havia mais o mesmo apelo. Da primeira vez, ele escolheu o cardápio, o vinho e deu todas as explicações sobre os azeites. Desta vez, por mais que as funcionárias tentassem, os discursos eram burocráticos. Tive que escolher meu prato e até o vinho. Uma delas até conectou no Skype para que eu desse um alô para o Tano, porém, faltou o seu espírito ali na cozinha e no salão. Os nossos amigos não puderam vivenciar o que eu tinha vivido, mas pelo menos provaram ótimos pratos do cardápio do 2012, com o clássico Formagella ao Tarfufo Bianco que tinha chegado exatamente ontem. Era o nosso prêmio de consolação :)
Visitar cemitérios faz parte de alguns roteiros turísticos como o Pere Lachaise em Paris que tem túmulos de pessoas famosas como Honoré de Balzac, Maria Callas, Frédéric Chopin, Eugène Delacroix, Molière, Yves Montand, Jim Morrison e Edith Piaf. Agora imagina um com mais de 5.000 tumbas datadas dos Séculos XIII ao VII a.C? Claro que não sabemos quem foi enterrado por lá, mas é uma passeio pelo pré-história visitar a Necrópole Rochosa de Pantalica. O nome deriva do grego πάνταλίθος = lugar das pedras ou do árabe buntarigah = lugar das cavernas, mostrando mais uma vez as influências na Sicília. Pantalica está localizada em um platô envolto por cânions formado pelos rios Anapo e Calcinara. Chegando lá dá para escolher duas trilhas distintas: uma mais longa e outra um pouco mais acessível. Pela Vale Anapo, a trilha tem cerca de 10km na antiga rota entre Siracusa e Vizzini. A outra é ser feita pela Sella di Filiporto, começando da região de Ferla ou, pelo outro lado, em Sortino, que lev
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