O país está em crise. Dizem por aí e se lê todos os dias nos jornais. O que acontece é que existe uma forma de encarar o trabalho e exercer exageradamente La Dolce Vita. Vejam esse exemplo: estamos em um lugar de turista no fim da alta estação. Com o fim do verão, o movimento em Lampedusa, apesar do sol intenso, tende a diminuir. Fomos aconselhados a almoçar em um restaurante em frente ao mar que se chama Port'n'Toni. Ao chegar lá, por volta de 15 hs, a resposta que recebemos era que a cozinha tinha fechado e que não era possível nem fazer um sanduíche. Comentei que no Brasil, um lugar como aquele ficaria aberto direto e a resposta que recebi foi que este era o costume italiano. Que aqui se almoça e se janta com horários pre-determinados. E mais, que não encontraríamos nenhum lugar para comer. Bem, atravessamos a baía e encontramos o Tunez, onde fomos atendidos por uma família muito simpática e havia tudo quanto e tipo de comida. Os dois negócios eram antigos e se via fotos da família. O primeiro, presunçoso, já com a geração jovem no comando não se importava com o cliente. O segundo, por sua vez, estava lá a mae, a filha,o irmao, as netas, todos trabalhando e responderam claramente: estamos aqui para servi-los. E se estamos em tempo de crise, a única saída para enfrenta-lá e trabalhando mais e se adaptando aos novos tempos.
Visitar cemitérios faz parte de alguns roteiros turísticos como o Pere Lachaise em Paris que tem túmulos de pessoas famosas como Honoré de Balzac, Maria Callas, Frédéric Chopin, Eugène Delacroix, Molière, Yves Montand, Jim Morrison e Edith Piaf. Agora imagina um com mais de 5.000 tumbas datadas dos Séculos XIII ao VII a.C? Claro que não sabemos quem foi enterrado por lá, mas é uma passeio pelo pré-história visitar a Necrópole Rochosa de Pantalica. O nome deriva do grego πάνταλίθος = lugar das pedras ou do árabe buntarigah = lugar das cavernas, mostrando mais uma vez as influências na Sicília. Pantalica está localizada em um platô envolto por cânions formado pelos rios Anapo e Calcinara. Chegando lá dá para escolher duas trilhas distintas: uma mais longa e outra um pouco mais acessível. Pela Vale Anapo, a trilha tem cerca de 10km na antiga rota entre Siracusa e Vizzini. A outra é ser feita pela Sella di Filiporto, começando da região de Ferla ou, pelo outro lado, em Sortino, que lev
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