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Lá vai o gênio

Morre Steve Jobs. Perdemos o Leonardo da Vinci do Século 21. Soube da morte dele no meu iPhone. Escrevo esse post no iBook. Acabei de subir da minha corrida diária feita ao som do iPod. Walter Longo que por uma destas coincidências na vida está em Cupertino escreveu que sentia como a morte de um parente. É esse mesmo o sentimento. Tudo o que ele criou era tão próximo e tão incorporado no meu dia a dia que fico pensando em quer vai preencher esse vazio. Em agosto, quando ele deixou a presidência da Apple, fiquei arrasada. Em férias na Itália, ninguém quis comentar o assunto. Fiquei mais indignada. Os italianos preferiram falar de comida do que do afastamento de Jobs. Esse gênio do terceiro milênio deixou um legado tão importante quanto da Vinci. Os dois eram preocupados com a funcionalidade e principalmente a beleza de suas criações. Com tinta, mármore, papel, o italiano nos deixou obras de arte. Com chips, telas, tecnologia, Jobs nos deixou um novo modo de interagir com esse admirável mundo novo.

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